Como
é comum assumirmos posturas derrotistas, basta um tropeço, para nos encontrarmos
isolados em nosso templo de auto piedade interior, com questionamentos e
justificativas das quais nos esforçamos para apresenta-las a nós mesmos, numa
tentativa desesperada de legitimar nossa inércia emocional. Isso não chega a
ser uma novidade, é uma tendência defensiva do ser humano, a fim de blindá-lo
contra as decepções e sofrimentos da lida.
Embora
pareça ser uma fuga, isso não passa de um paliativo, empurrando decisões
importantes, porém difíceis mais para frente, adiando reações desbravadoras.
Porque
estou falando isso? É que Deus tem me incomodado a respeito desse tema. Sei que
todos têm direito a se abater diante de uma dificuldade, mas o que não pode
acontecer é ficarmos prostrados todo o tempo, Isso não é saudável.
A
palavra que Deus colocou em meu coração nesse final de semana foi a seguinte: “É chegado o tempo de Vitória”.
A
Bíblia diz que temos a mente de Cristo, o que não quer dizer que sabemos tudo
que tem em sua mente, mas que podemos compreender as coisas espirituais, que
Ele nos revela.
Sendo
assim, podemos entender o que diz no texto de II Cor. 4:8-9 “Em tudo somos atribulados, mas não
angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados;
abatidos, mas não destruídos” O Resumo desse texto é que nós podemos até
ser fortemente atacados, mas não destruídos. Alguns percalços podem vir pelo
caminho, mas a conclusão é que seremos vencedores, e para tanto devemos adotar
essa postura, pensando no que disse Paulo em Fil. 3:13, deixando as coisas que
para traz ficaram e avançando para as que estão diante de mim.
O
que Deus pode ter para mim, no futuro senão a vitória, pois em Rom. 8: 37 diz
que somos mais que vencedores por aquele que nos amou.
O
que tem haver nossa postura com o desfecho das coisas espirituais em nossas
vidas? Tem tudo haver, pois nossa postura mostra nossa confiança, uma postura
derrotada, demonstra que não estamos confiando em nosso general, ao passo que
uma postura vitoriosa demonstra o quanto confiamos nEle.
Algumas
coisas são curiosas na personalidade de Deus, porque por exemplo, Ele fez uma
triagem do povo que seguia com Gideão para a batalha? Trinta e dois mil soldados
foram reduzidos a trezentos, para lutar contra um exército inumerável. Com
certeza o motivo principal era para mostrar que a vitória viria das mãos de
Deus e não da força do exército, mas analisando o texto vemos que a primeira
triagem proposta por Deus ao povo foi que os tímidos e medrosos, voltassem, e o
mais intrigante, é que dos 32000, 22000 retornaram porque eles próprios
reconheceram que suas posturas eram de derrota, de medo, timidez, de falta de
confiança. Essa é uma grande lição de Deus. Ele quer em suas fileiras soldados
com postura vencedora, que confiam no seu general, e não temem o inimigo.
Vamos
erguer a cabeça, olhar para o alvo, e levantar o estandarte da vitória, pois
nosso Deus não entra na batalha para ser vencido e sim para vencer!
Amem,
que Deus abençoe com esse ímpeto todos os que lerem esse texto.