quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Sabe quando você descobre que a psicanálise está entrando na sua cabeça?

 

Outro dia vinha dirigindo meu carro numa linda estradinha entre Itatiba e Louveira, o clima estava agradável, as árvores, os pássaros, a estrada com asfalto novo, bem demarcada, as casas de sitio ao lado e muita tranquilidade. Eu nesse momento, me esmerei em esvaziar minha mente e me concentrar naquele momento tão gostoso, e consegui por algum tempo, sentir uma sensação estranha, mas gostosa de completude e paz. Então me lembrei de um texto que estudei, "o mal estar na civilização", onde Freud fala sobre o desejo do indivíduo de buscar sempre a felicidade, mas isso se contrapõe às angústias produzidas na vida, porém admite pequenos momentos de felicidade.

Logo em seguida, não decorridos dois minutos começou a tocar uma música no rádio que me produziu uma reflexão tremenda, a música chama-se “Era uma vez” que começa falando do dia em que todo dia era bom, e seguiam-se frases deliciosas, como: dava pra ser herói no mesmo dia em que se escolhia para ser vilão; e acabava tudo em um lanche, um banho quente e talvez um arranhão; que a gente quer crescer mas quando cresce quer voltar do início; que dá pra viver, mesmo depois de descobrir que o mundo ficou mau; pra não perder a magia de acreditar na felicidade real, e outras frases legais, mas  no auge da reflexão ela diz: Porque um joelho ralado dói bem menos que um coração partido.

Primeiramente entrei no mundo de fantasia, que também no texto de Freud “O caminho da formação dos sintomas”, tive a grata surpresa de estudar um pouco, tema esse, que faz parte no nosso aparelho mental, e que, frequentemente cada um de nós precisa dar uma fugida para arredondar as arestas pontiagudas da vida, que nos consome e nos machuca,

Ai deparei com a realidade da vida real, onde as dores são mais profundas do que um arranhão no joelho, então voltei para o texto do mal estar na civilização pra entender o quanto as dores da alma, ou do coração partido, como diz a música, visitam a nossa vida com muito mais frequência que os estonteantes momentos de felicidade.

Toda essa reflexão valeu muito a pena, mas logo a linda paisagem da estrada se esgotou, a harmonia e as belas palavras da música se foram, e restou então um coração tão envolvido com a realidade, que percebeu a capacidade de ocasionalmente correr para esse mundo fantástico da fantasia, com todas as suas possibilidades que ele pode oferecer, e trazer o equilíbrio de um coração ferido, mas esperançoso...

Aconteceu comigo, sem planejar, veio de supetão

Me lembrei de um texto bíblico que diz: 

                            Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. (Lam. 3:21)

                                                                                                                                 Odair


terça-feira, 11 de abril de 2017

SOMOS COMO SMARTPHONES


Resultado de imagem para força da amizade
Lembro de quando os celulares eram usados quase que exclusivamente para fazer ligações e quando muito para enviar um SMS, o que aliás, hoje tem gente que não sabe nem o que é isso, e a dificuldade que era, afinal usávamos o teclado numérico para gerar palavras. Nesse tempo, se você não recebesse ou fizesse muitas ligações, poderia ficar até uma semana sem carregar a bateria. 
Da mesma forma se passa conosco. A algumas décadas atrás, a expectativa de um jovem era de concluir o ensino médio, chamado na época de colegial, e arrumar um emprego, onde geralmente ficaria por anos ou décadas, arrumar um casamento, ter filhos e viver até que viesse a aposentadoria. A vida era mais simples, mas também cobrava menos. Alguns tinham a aspiração de fazer um curso superior, mas realmente não era para todos. 
Hoje, a exemplo dos novos smartphones, com um leque de possibilidade muito maior,  uma criança que nem chegou na adolescência já tem que se preocupar com as pressões imposta pelo mundo moderno e globalizado, tendo que estudar outras línguas, fazer cursos e mais cursos, e se preparar para um mercado de trabalho muito disputado. 
Isso tudo descarrega nossas baterias mais rápido, e muitas vezes não temos tempo para recarrega-las.
Se talvez pudéssemos usar um carregador turbo, daqueles que carregam a bateria quase que instantaneamente, qual o paralelo que poderíamos traçar para ilustrar esse carregador?
Se fosse possível sentar alguns segundos fisicamente com Deus e ouvir seus conselhos e encorajamentos, isso com certeza, nos recarregaria totalmente, mas não é assim que nosso criador planejou, então Ele propositadamente, providenciou vários postos de recarga. É uma recarga lenta, na verdade, mas eficiente.
Nossas baterias se descarregam quando perdemos a confiança, cansamos das lutas e decepções, temos problema de autoestima, ficamos sem esperança, enfim, ficamos sufocados pelas pressões do mundo.
É ai que entra a interação com outras pessoas, especialmente as amizades, que Deus nos proporciona, onde podemos dar boas risadas, nos sentirmos valorizados, nutrirmos esperança e encontramos força para suportar a pressão.
O poder da amizade é imensurável. Algumas risadas e palavras, ainda que não com esse objetivo, podem nos motivar para a vida, e nos dar força para resistirmos bravamente às lutas, e recompor para as nossas baterias para retomarmos a caminhada. Por isso a carga é lenta, para que possamos multiplicar cada vez mais nossa rede de amizades, e entre elas encontrar algumas que são realmente especiais, que tem o poder de gerar um carregamento muito rápido e intenso.
Mesmo aquelas pessoas que estão marcadas negativamente em sua vida, se você honestamente fizer uma reflexão, vai ver que em algum momento essa pessoa contribuiu para restituir suas forças.
Então se você tem um amigo, tente ser especial para ele, levando bons conselhos, encorajamento e oferecendo um ombro amigo, sabendo que ele sofre os mesmos problemas que você!

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Impeachment, verdade ou vaidade?

Tenho acompanhado as discussões sobre esse episódio triste do nosso país, descortinando o lado mais obscuro do ser humano, mostrando o quanto as vaidades pessoais constroem um castelo de cartas extremamente frágil e volátil. Tudo pode mudar de uma hora para a outra, dependendo dos interesses e das vaidades envolvidas. O que menos conta nesse redemoinho de lorotas escabrosas, é o mérito da questão, esse ficou legado a segundo ou terceiro plano, em detrimento das vaidades de pessoas e grupos.
Não é de hoje que o ser humano se encontra às voltas com esse tema, isso é antigo. A sede de poder para alimentar a vaidade das pessoas é insaciável tanto quanto destrutiva, e levou a grandes tragédias na história da humanidade, onde só para lembrar, encontramos nomes como Hitler, Lennin, Mao tsé-Tung, Osama Bin Laden, e outros.
Mas se focarmos nossa visão para o mal numa abordagem macro, voltada par os grandes vilões da história, não conseguiremos digerir uma realidade que está muito mais próxima de nós, que são as paixões da nossa própria vaidade, e acredite todos nós temos, talvez em níveis diferentes, mas essa boa e velha natureza humana nunca falha.
Um bom exemplo é a forma como as pessoas usam essas oportunidades para promover suas próprias opiniões, que muitas vezes são construídas sem o mínimo de informação confiável, ou reflexão, apenas copiando e colando opiniões alheias (“Ctrl C” “Ctrl V”). Isso acontece no senado federal, na câmara dos deputados, nas ruas, nos bares, nas redes sociais ou em qualquer conversa em que se possa encontrar um bom adversário em que possamos como um trator, passar por cima dele sem piedade com nossos argumentos, e que no final possamos dar a última palavra, e assim, fortalecer nosso ego e dar voz às nossas vaidades.
Então passo a refletir no objetivo da vaidade, o que ela tenta esconder nesse processo silencioso? Quando conseguimos estender nosso olhar para além da vaidade, sempre vamos ter em perspectiva a mesma coisa: o sofrimento de pessoas. Pessoas sofrem pelas consequências de atos egoístas cometidos em nome da vaidade, pessoas sofrem pela insensibilidade de palavras que não levam em consideração a paixão de outras pessoas, pessoas sofrem quando a vaidade ignora laços, como os de amizade e família, quando fere cruelmente sem ao menos conseguir se colocar no lugar do outro e sentir a sua dor.
Essa é a verdade desse processo que estamos assistindo denominado de impeachment, e que reflete o nosso egoísmo cotidiano. Estamos julgando os nossos próprios erros quando esquecemos o mérito, do qual não é meu objetivo analisar nesse texto, mas nos apegamos a ideologias compradas prontas e partimos para a agressão verbal contra as pessoas que defendem as demais ideologias.
Essa discussão deveria ser voltada para atender as pessoas que estão sofrendo e não para levar mais sofrimento, mas a inversão da razão e perpetuação da vaidade promovem exatamente o contrário. Precisamos muito evoluir!

Já citava com propriedade a velha e sábia Bíblia: Vaidade de vaidades! — diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade. Ecl. 1:2

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

É como uma faca diretamente no coração!

A emoção é como uma brisa suave, mas ao mesmo tempo impetuosa que percorre as extremidades do nosso corpo provocando sensações e arrepios, sem que conscientemente, tenhamos autorizado a invasão dessa onda de sensações atrevidas e inesperadas. Ainda assim, periodicamente devemos nos render ao direito de senti-las, pois isso, nos torna humanos.
Imagino todas as coisas que podem causar esse desconforto agradável em nossa existência, porém, é difícil imaginar que a possibilidade de ouvir aquilo que já é de meu conhecimento, o ver aquilo que muitas vezes imaginei, tivesse o poder avassalador de irromper em tais sensações, mas essa é a magia da arte, que faz de nós seres sensíveis, propensos a absorver a suavidade tanto quanto a intrepidez de todas as mensagens passadas através da performance autentica do artista. Quantas vezes ouvir uma música nos arranca lágrimas incontidas, ou simplesmente apreciar uma obra criada com talento indiscutível, faz de nós admiradores silenciosos, não só da arte ou do talento, mas da origem de tudo isso.
É simplesmente lindo e ao mesmo tempo inexplicável, quando dizemos para nossa própria vida corrida e cheia ocupações vazias, como uma brincadeira de correr atrás do vento: Pare! Vamos congelar esse momento a fim de nos rendermos temporariamente a algum tipo de expressão significante, que seja artística ou refletiva, que tenha o poder de nos levar a um mergulho profundo naquilo que é realmente relevante.
Ter assistido a cena do mar vermelho se abrindo, dentre tantos outros feitos de Deus, mesmo sendo algo que já faz parte do meu compendio de conhecimentos, trouxe uma nova e gostosa sensação, daquela do tipo, que nos faz sentir um certo conforto, por estar sendo cuidado por alguém tão extraordinário. Mas também me fez refletir no fato de que o simples conhecimento de algo, não tem poder transformador. Muitas vezes quanto mais conhecemos mais nos tornamos céticos, e isso me fez pensar na nossa capacidade de interação com os conhecimentos das mais diversas áreas. Alguém pode se tornar frio ao ponto de reprimir emoções por decisão própria ou por circunstâncias da própria caminhada, e é por isso que percebemos pessoas tão distantes de uma condição de normalidade social, ao ponto de perder a referencia de valores que é tão útil e esclarecedora para nós humanos como seres sociais e interdependentes. Um exemplo disso é que vi numa reportagem hoje que no Rio de Janeiro em que dois moradores de ruas foram queimados vivos, só porque estavam dormindo na rua. Alguém que em determinado momento parou de olhar para seu próximo, deixou de apreciar as artes, deixou de refletir nas coisas relevantes da vida, parou de se permitir experimentar emoções, simplesmente decidiu que aquelas pessoas não mereciam mais viver. Com certeza pessoas que tomam decisões desse tipo, baseadas em violência, em julgamentos unilaterais, focadas simplesmente nas suas necessidades, ignorando a beleza e a interação de uma comunidade social equilibrada, não agem assim por falta de conhecimento de certo e errado, de bem ou mal, mas sim, por falta dessa interação saldável com seus conhecimentos. Ai entendo, porque do impacto que uma representação artística de uma passagem bíblica tão conhecida renovou sentimentos fortes no meu ser; Pois assim somos, precisamos buscar conhecimento, porém não devemos  nos deixar cegar por eles, e sim buscar uma interação entre esses conhecimentos e nossas emoções, nosso lado intelectual vivendo lado a lado com nossa lado emocional, propondo sempre reflexões, que nos leve a traçar um caminho saudável e racional. Eis ai um grande desafio para os nossos dias!


terça-feira, 23 de junho de 2015

Duas perguntas que podem definir a coisa mais importante da sua vida

1.    Eu já me senti punido pela vida por ter cometido algo errado?

2.    Eu entendo que fazer o bem, e praticar boas obras não tem relevância para a eternidade se não for devidamente compreendida?

Se você respondeu não a pelo menos uma dessas perguntas, você precisa se preocupar muito!

Talvez você já se pegou pensando em questões como: Porque estou aqui? Qual o sentido e o propósito da minha vida? O que acontecerá depois da minha morte? E outras tão intrigantes como essas. São questões que nos inquietam, especialmente quando refletimos no fato que todos passaremos pela morte, porém a Bíblia tem resposta para todas essas perguntas. Não vou responde-las aqui, mas quero aguçar sua curiosidade pare refletir um pouco nessas questões.

1.    Essa primeira pergunta tem o objetivo de quebrar um paradigma!
Existe um ditado popular que diz: “todo mundo é filho de Deus”, essa é uma ideia difundia pelos meios sociais que infelizmente não é verdadeira.
Não quero chocar ninguém com essa declaração, apenas apresentar um fato que muitos não sabem. Na verdade, todos são criatura de Deus, mas tornar-se filho de Deus é uma escolha espontânea de cada pessoa. Na bíblia, no livro de João cap. 1, versículos 11 e 12 diz que Jesus veio para os seus (os Judeus, que eram o seu povo), mas eles o rejeitaram, porém todos os que quiserem recebe-lo Ele dá o direito de serem filhos de Deus.
Note então que é uma decisão pessoal. E qual a ligação entre isso e a pergunta que fiz acima?
É que em Hebreus 12:6 diz que Deus corrige o que ama e disciplina o que recebe como filho. O que corresponde a dizer que se você não tem se sentido corrigido por Deus, você deve se preocupar com sua posição de filho, ou criatura, isso muda tudo, porque afinal de contas, todos nós erramos, a própria bíblia diz isso em Romanos 3:23 – Todos pecaram e precisam da graça de Deus.

2.    Existe outro erro fundamental na questão das obras. E a pergunta é: Fazemos boas obras para alcançar a Deus, ou fazemos boas obras porque fomos alcançados por Ele?
Muitos se empenham em praticar boas ações achando que isso lhe garantirá um lugarzinho no céu, porém o que diz a Bíblia a esse respeito: Efésios 2:8-9 diz que podemos alcançar a salvação pela fé, não é pelas obras para que ninguém se ache bom o suficiente.
Portanto ninguém com certeza vai querer chegar diante de Deus e descobrir que usou a estratégia errada para alcançar o céu, pois aí já vai ser tarde, porque a bíblia também diz em Hebreus 9:27, que ao homem está ordenado morrer uma vez, vindo depois disso o juízo.
A base para esse julgamento que virá depois da morte é exatamente a questão da primeira pergunta: em que posição estamos, de filhos, que aceitamos a adoção pela fé, ou a de criaturas que procuram de todo jeito agradar a Deus, mas usando a estratégia errada.

Ditas essas coisas, convém saber do que estamos sendo salvos. Muitos acham que o inferno é uma invenção para amedrontar as pessoas, mas que Deus não permitiria ninguém ir para um lugar como esse. Vejamos o que diz um relato descrito por Jesus em Lucas 16. Ele fala sobre a vida de dois homens, um é chamado apenas de homem rico, e outro, muito pobre, é chamado de Lázaro. Quando ambos morreram Lázaro foi para o paraíso, e o homem rico foi para o inferno (não por ser rico, pelas circunstancias da sua própria vida). O relato diz que de onde estava o homem rico em muitas tormentas, avistou Lázaro e Abraão (o patriarca dos Judeus), no paraíso e pediu para que ele permitisse que Lázaro molhasse a ponta de seu dedo para que refrescasse com ele a sua língua, tal era o sofrimento. É bom dizer que esse ainda não é o lugar definitivo de tormento, pois em Apocalipse 20:13 e 14, que fala do desfecho final dos planos de Deus, diz o seguinte: E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras, e a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
É, segundo a Bíblia, Deus tem um livro no céu que se chama Livro da vida, e só vão escapar dessa condenação aqueles que aceitaram a adoção de Deus, e seus nomes forma escritos no livro da vida, onde nada nem ninguém poderá apagar.
Com certeza todo mundo quer escapar dessa condenação, mas a má notícia é que todos nós já nascemos em pecado e estamos destinados à condenação, conforme Rom. 5:12 - Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
A boa notícia é que o processo para nos livrarmos dessa condenação é extremamente simples. Você não precisa fazer nenhum sacrifício, nem ir a alguma igreja, nem cumprir nenhuma promessa, basta seguir sinceramente alguns passos que a bíblia descreve:

O primeiro é o reconhecimento. Já vimos vários versículos acima que mostram que o pecado alcançou todos os seres humanos, então preciso sinceramente reconhecer que sou pecador, e ainda, que não posso de mim mesmo fazer nada para pagar o preço para o meu resgate, nem com obras nem com qualquer coisa boa que eu possa fazer.

O segundo passo é arrependimento. Não me refiro a arrepender-me diariamente pelos pecados cometidos a cada dia, pois vamos continuar pecando enquanto vivermos, me refiro ao arrependimento da minha condição de pecador, um sentimento que me leva à tristeza de não ser capaz de agradar a Deus.

O terceiro é Confessar a Deus a minha condição de pecador e pedir a sua ajuda, aceitando o sacrifício que Jesus fez na cruz, tornando-se o único que detém o poder alcançado pela sua morte e ressurreição de me tornar filho de Deus. Conforme diz em Rom. 10:9 - A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.

Parece ser muito simples, e realmente o é, Deus não exige mais nada de nós, simplesmente nosso reconhecimento, nosso arrependimento e nossa confissão, para que ele escreva definitivamente nosso nome no livro da vida, e nunca mais teremos que nos preocupar com a condenação.
Note que isso você pode fazer agora mesmo, onde você está, basta você fazer uma oração sincera a Deus reconhecendo-o como seu salvador e pronto. Livre da condenação!


Esses versículos que eu citei acima podem ser conferidos em qualquer bíblia, seja ela católica, evangélica, espírita, ou qualquer outra, em qualquer idioma, ou traduzida para qualquer dialeto em qualquer parte do mundo, eles dirão sempre a mesma coisa. Confira!

Se você tem dúvida, ou quer acrescentar algo ao que foi escrito fique a vontade para fazer seu comentário e eu respondo oportunamente

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

" Estupidez X Estupidez "

O ano de 2015 já começou nos surpreendendo pela estupidez. Quando vemos situações como a ocorrida em Paris, onde cartunistas e outros funcionários de uma revista foram assassinados a sangue frio em nome de Deus, para defender a honra de um profeta, visualizamos o aspecto sombrio do ser humano. Será que os valores invertidos já não atingiram o nível do insuportável? Porém não entendo também o outro lado da estupidez, quando se enxerga a crença das pessoas com desdém, e valores como o respeito e a condescendência são trocados por algumas risadas. É certo que a violência não é justificável, mas precisamos compreender também a falta de prudência, uma vez que já foi provado, que fanáticos são perigosos quando aquilo que é mais sagrado para eles é ridicularizado, e porque não pensar também no respeito ao próximo, independentemente da sua situação emocional, ao invés de machucar uns para entreter outros. Sempre que somos confrontados com situações como essa, a sociedade se move em manifestações de solidariedade, sentindo a dor daqueles que foram devastados pela estupidez, mas nos resta refletir onde realmente reside a estupidez. Ela não é explícita na reação e nem tão pouco na ação das pessoas, isso é só o resquício do que transbordou de uma condição sociológica doentia. Perdemos o fio da meada quando abrimos mão de princípios importantes e básicos da nossa humanidade, somos como um trem descarrilado, que perdeu seu parâmetro de direção, e quanto mais avança mais se distancia dos trilhos. O que estamos perdendo  não é o respeito e o amor pelos outros, ou a tolerância e a condescendência, nem tão pouco o altruísmo, ou o sentido de comunidade, o que perdemos é um pouco de tudo isso, por não entender a condição básica do ser humano, que é o entendimento de igualdade, onde não somos mais ou menos pelo que cremos, ou pelo que temos; A consciência que atitudes geram consequências, e que mais cedo ou mais tarde, teremos que arcar com elas. Na verdade a sociedade contemporânea não está sendo ensinada a não agir de forma moralmente errada, mas sim em evitar suas consequências, como se isso fosse possível. E isso está presente em todas as camadas da sociedade, parece-nos o resultado na nossa suposta evolução como seres humanos. Não me perguntem como chegamos a isso, nem aonde vamos parar nessa evolução desenfreada, eu não sei, apenas deixo para quem estiver lendo um traço de reflexão, individual e sincera, onde cada um pode encontrar sua resposta, Qual foi  elo perdido nessa caminhada?

sexta-feira, 7 de março de 2014

Em qual realidade queremos viver?

Hoje dirigindo meu carro vindo para o trabalho, ouvi diversas notícias no rádio, e me pus a refletir, o quanto essa nossa realidade cotidiana está distorcida, ouvimos falar de cifras astronômicas sendo usadas em estádios de futebol, em desfiles de carnaval, e tantas outras coisas, que em si podem não ser totalmente más, mas isso se torna imoral quando confrontamos com outras notícias que dão conta de pessoas sendo mortas por alguns trocados, ou morrendo em hospitais pelo simples fato de não conseguirem ser atendidas, mesmo estando dentro de desses hospitais, devidamente instaladas em macas nos corredores, em meio a toda a exposição que se espera de um hospital, num mix de doentes leves, com acidentados graves, doentes crônicos e até terminais. Ai me veio à mente a possibilidade de estarmos doentes. Sim, muito doentes, não com uma gripe contagiosa ou com uma doença infecciosa, mas doentes na essência, doentes como comunidade, onde aquilo que não é normal passa a fazer parte de nosso dia a dia sem chocar, porque pelo excesso de erros fomos cauterizados, e criamos uma realidade paralela, não virtual, mas real, onde separamos nosso interesse egoísta de afastarmos de nós aquilo que é vil, e assistirmos com cara de piedade aquilo que se passa à distância. Mas ai me lembrei das palavras de uma senhora que viu uma moça da sua comunidade ser brutalmente estuprada e morta a alguns metros de sua porta, e então ela viu de perto essa dura realidade paralela, passar a ser não tão paralela assim, mas praticamente bater à sua porta. Suas palavras foram: “uma coisa é ver essas barbaridades pela tela da TV, outra é acontecer na porta de nossa casa”. Então pergunto, quem está livre dessa realidade? Ela está a nossa porta, e cada vez mais forte e evidente e um dia vai atingir a porta de cada um de nós.
Mas se essa indignação me incomoda, o que dizer de quem idealizou tudo isso, que criou a perfeição que ainda pode ser verificada sutilmente em pequenos detalhes dessa obra prima, ver o quanto tudo isso se deteriorou, e descortinou o pior de cada célula dessa construção primorosa.
Mas essa não é a pior parte da destruição, essa é física e visível, assistimos e reconhecemos cada episódio dela. A parte mais podre dessa deterioração é mais difícil de ser identificada, mais resistente aos remédios ainda que em doses generosas, e quando impregna traz a imagem de um parasita mudo, calado, silêncios, que até se esforça para passar desapercebido, e aos poucos vai consumindo cada gota de energia vital daquele a quem   infecta!
Esse mal invisível, ataca as pessoas com cegueira, destroem o estado de consciência saudável, e ainda pode vir disfarçado de inteligência ou intelectualidade, suposta coerência social, e o que é pior, sob o rótulo de evolução humana. Não entendo como as pessoas se perderam tanto, trocaram a segurança das bons princípios, que já provaram ser bons pela prática, e não pela tradição, trocaram a plenitude de viver em prol da coletividade pela ignorância da teoria da luta da autossatisfação.  Amor se tornou uma palavra tão mau usada que já não se conhece o seu verdadeiro significado.

Quando olho pra tudo isso percebo que não podemos realmente ter prazer de viver dessa forma, temos que almejar o melhor, uma realidade livre de hipocrisia, maldade e egoísmo. Sei também que pensando nessa vida, é uma ideologia utopista, mas se voltarmos para o criador da perfeição, as coisas podem ter outro desfecho, e ai, podemos não sonhar, mas esperar chegar um reino de paz e justiça, e é esse que eu almejo!